Brasília, 3 de agosto de 2025
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Fábrica de Nuvem chega ao CCBB Brasília promovendo reflexões sobre as mudanças climáticas

Foto Divulgação

Brasília | Julho de 2025 – O declínio de uma fábrica de nuvem pode levar a uma grave ameaça climática. E a única esperança de salvação é uma mulher encantada que vive e trabalha em cima das nuvens e que, além de cuidar da rotina atribulada da casa e dos filhos, também é a encarregada da manutenção e da criação das nuvens. Essa é a protagonista de Fábrica de Nuvem, premiado espetáculo infanto-juvenil com direção e dramaturgia de João Ferreira, e que propõe integrar técnicas de manipulação de bonecos, palhaçaria, teatro físico e circo, com personagens lúdicos da cultura popular brasileira, para falar de forma sensível e educativa sobre as mudanças climáticas. Com patrocínio do Banco do Brasil, a peça chega ao Centro Cultural Banco do Brasil Brasília (CCBB Brasília) no dia 23 de julho e fica em cartaz até 10 de agosto. As sessões acontecem de quarta a sábado (16h) e aos domingos (15h). A entrada é gratuita.

A peça retrata um dia na vida da palhaça, interpretada por Flávia Costa. Entre as inúmeras tarefas domésticas e os cuidados com a filha, ela também é responsável por uma missão crucial: manter o equilíbrio climático. Exausta com a rotina pesada, a personagem precisa lidar com uma série de imprevistos. O primeiro deles surge quando um saco plástico é sugado pela chaminé da fábrica. Em cena, a atriz se movimenta em um grande aparelho circense, que representa tanto sua casa quanto a própria fábrica de nuvem.

Para conscientizar toda a família de maneira leve e divertida, Fábrica de Nuvem utiliza a ludicidade, a arte circense e o imaginário das histórias e lendas dos seres encantados da floresta. “O espetáculo traz um assunto urgente a todos nós e, por meio da história dessa mulher, quer mostrar ao público que atitudes pequenas são significativas e que todos nós temos uma responsabilidade coletiva em relação ao clima do planeta. A dimensão continental do país nos traz a grande ilusão de estarmos longe dos problemas que a Floresta Amazônica enfrenta. Precisamos mudar essa forma de pensar e agir em prol de algo que é comum”, diz João Ferreira, idealizador, diretor e dramaturgo do espetáculo.

Fábrica de Nuvem estreou no Rio de Janeiro em 2023 e cumpriu temporada em diversos espaços da cidade. O espetáculo foi agraciado com quatro importantes prêmios no 8º Prêmio Centro Brasileiro de Teatro para Infância e Juventude – Edição 2023, nas categorias Melhor Espetáculo, Melhor Preparação Corporal, Melhor Coletivo de Atores e Melhor Cenotécnico. Além disso, recebeu indicações em 11 categorias técnicas e artísticas, entre elas Direção, Cenário e Figurino. O Prêmio CBTIJ de Teatro para Crianças e Jovens é um dos mais importantes reconhecimentos do teatro infanto-juvenil no Rio de Janeiro. Valoriza a produção artística dedicada às novas gerações e fortalece a cena cultural da cidade.

DIREÇÃO GERAL E DRAMATURGIA

João Ferreira é artista multidisciplinar, atuando como ator, bailarino, acrobata, dramaturgo, diretor e diretor de movimento. Formado em Licenciatura em Dança pela Faculdade Angel Vianna e com formação técnica em artes circenses pela Escola Nacional de Circo, iniciou sua carreira aos 15 anos. Atua também como educador, desenvolvendo projetos como a oficina O Ser que Brinca e a colônia itinerante Férias ao Ar Livre. Dirigiu e roteirizou os espetáculos infantis Lua Gigante (2014) e Fábrica de Nuvem (2023), este último vencedor de quatro prêmios no 8º Prêmio CBTIJ, incluindo Melhor Espetáculo. Seu trabalho une circo, teatro físico, dramaturgia não verbal e experimentações poéticas.

ELENCO

Flávia Costa é bailarina, diretora e produtora. Formada em Dança pela Faculdade Angel Vianna, integrou o grupo carioca Intrépida Trupe por quase uma década, atuando em espetáculos e turnês. É idealizadora do Sonoros Festival de Sapateado e representante do projeto internacional Tap Into Life no Brasil.

Julio Manhães é bailarino, coreógrafo e educador. Iniciou-se na dança aos 5 anos e, aos 10, expandiu sua formação para o balé e a dança contemporânea pela Faculdade Angel Vianna. Atua como intérprete-criador nas companhias Esther Weitzman e É Noix, além de colaborar com artistas independentes, filmes e espetáculos.

Alarisse Mattar é artista de circo, atriz, palhaça, performer e dramaturga. Bacharel em Artes Cênicas pela UNIRIO. É membro e fundadora do Coletivo Matuba e artista de performance colaboradora da plataforma Performers sem Fronteiras. Atuou em espetáculos apresentados em festivais como Panorama, FITU e Satyrianas, além de assinar direção e dramaturgia de criações autorais.

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