No último domingo, 16 de novembro de 2025, a capital federal se transformou mais uma vez em palco a céu aberto durante a 3ª edição do festival Asas do Rock, realizado no Eixão Norte (altura da 204 Norte). Das 10h às 17h, o evento gratuito reuniu centenas de pessoas em torno da cena autoral, da cultura roqueira, da inclusão social e do turismo cultural.
Um encontro entre rock, identidade e memória
A manhã se iniciou com uma visita guiada à Torre de TV, ponto icônico da Rota Brasília Capital do Rock. Participantes conheceram curiosidades, bastidores e personagens que ajudaram a consagrar Brasília como um dos polos mais importantes do rock nacional. A iniciativa reforçou a missão do Asas do Rock de conectar o presente com a memória musical da cidade.
Palco aberto para a cena local
No Eixão Norte, a programação musical trouxe nomes representativos da cena brasiliense: Dom Macarius, Sun Garden, Sem Fuga BSB, Aquele Eu, Brazilian Blues Band e os jovens talentos da School of Rock. A diversidade de estilos entre as bandas refletiu a pluralidade do rock local, enquanto o DJ C;N;X manteve a energia nos intervalos, conduzindo a plateia com sua curadoria sonora.
Cultura para todos: inclusão, arte e convivência
O Asas do Rock reafirmou seu compromisso com a cultura acessível. O festival ofereceu brinquedoteca, oficinas inclusivas, área de artesanato e espaço pet, criando um ambiente acolhedor para famílias, crianças e pessoas de todas as idades. A convivência e a troca foram elementos centrais, reforçando a proposta comunitária do evento.
Conscientização e autocuidado: o peso simbólico do Novembro Azul
A 3ª edição também teve um propósito social importante: apoiar a campanha do Novembro Azul. Por meio de materiais informativos e ações no local, o Asas do Rock convidou o público a refletir sobre a saúde masculina, prevenção e autocuidado — lembrando que se cuidar também é um ato de coragem.
Impacto cultural e turístico
Mais do que um festival musical, o Asas do Rock provou seu valor como ferramenta de turismo cultural e valorização da identidade local. A visita guiada e a ocupação simbólica do Eixão Norte mostraram como a música pode articular histórias e espaços urbanos, contribuindo para fortalecer narrativas de pertencimento em Brasília.
Parcerias que fazem a diferença
A realização foi da Somos 61 e do Eixo Tur Integrativo, com o apoio da Secretaria de Turismo do DF (SETUR) e do Setorial Cultura Rock o que reforça a importância de políticas culturais que unam governo, iniciativa social e produção independente.
Perspectivas para o futuro
Diante do sucesso da terceira edição, o Asas do Rock abre caminhos para novas iniciativas. A organização já sinaliza a intenção de ampliar as rotas turísticas ligadas ao rock, de fortalecer ainda mais a vertente de educação musical e de intensificar os diálogos sociais em edições futuras.

